Maurinho é o homenageado

maurinhoFlamengo e Olaria iriam se enfrentar pelo Campeonato Carioca. O esquadrão rubro-negro entra em campo. Maurinho é um deles. A torcida grita o nome de seus “heróis” e, ao chegar no lateral que nunca deixou saudades na Gávea, entoou o canto:

– Ão, ão, ão, Maurinho é seleção!

O jogador, embasbacado com tamanha homenagem, acena para a torcida, bate no escudo rubro-negro, se sente amado por um dia. O que ele não percebeu foi a data. A maldita data. A torcida, após o gesto, terminou o grito:

– Il, il, il, primeiro de Abril!

Maurinho nunca mais foi o mesmo.

[RIO DE JANEIRO, 2000]