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O Internacional decidiu demitir hoje nosso querido Tite, que deve ter arrancado os cabelos do peito. Para seu lugar, o folclórico técnico Mário Sergio foi contratado, aquele mesmo que usou Rivaldo na zaga em 93 quando treinava o Corinthians. Todo mundo parece sem reação perante a contratação, inclusive o próprio:
– Estou indo aí para atrapalhar o mínimo possível.
[PORTO ALEGRE, 2009]
O tempo já chegava para uma grande estrela do futebol. Júnior Baiano, em 2005, já não era mais aquele zagueiro técnico que encantou o mundo com suas habilidades e recursos fora do comum. Nessa época, seus maiores momentos eram gols contra extremamente vergonhosos. Celso Roth, técnico do Flamengo à época, não teve escolha. Barrou o homem. Sabendo da situação, restou a Júnior Baiano a vã filosofia.
– Eu tô que nem isopor no mar. Para onde a maré me levar eu vou!
[RIO DE JANEIRO, 2005]
Em semana de mais uma pérola assustadora de nosso futuro Galvão Bueno, nada melhor do que relembrar um grande momento dele, Cléber Machado.
O ano era 2003 e o Santos se preparava para enfrentar o Boca Juniors pela final da Libertadores. A câmera mostrava os jogadores no túnel em uma reunião pré-jogo. Com a imagem na tela, Cléber, soltando fumaça pela boca, comenta:
– E está muito frio aqui em Buenos Aires. Vocês podem ver, o Elano está de luvas, o Paulo Almeida está de luvas, o Robinho está de luvas, até o Fábio Costa está de luvas… (silêncio constrangedor) É, tá certo que ele é goleiro, né.
[BUENOS AIRES, 2003]
É UM JEGUE…..
Flamengo e Olaria iriam se enfrentar pelo Campeonato Carioca. O esquadrão rubro-negro entra em campo. Maurinho é um deles. A torcida grita o nome de seus “heróis” e, ao chegar no lateral que nunca deixou saudades na Gávea, entoou o canto:
– Ão, ão, ão, Maurinho é seleção!
O jogador, embasbacado com tamanha homenagem, acena para a torcida, bate no escudo rubro-negro, se sente amado por um dia. O que ele não percebeu foi a data. A maldita data. A torcida, após o gesto, terminou o grito:
– Il, il, il, primeiro de Abril!
Maurinho nunca mais foi o mesmo.
[RIO DE JANEIRO, 2000]
Ele está de volta. Oswaldo de Oliveira, o querido Oswaldinho, é uma das razões da existência desse blog. No Fluminense, em sua segunda passagem pelo tricolor carioca, após mais uma derrota, Oswaldinho foi questionado sobre as vaias que o time e ele em especial receberam. A resposta parecia uma sinfônia de Wagner.
– O apupo é recalque. O futebol é lúdico.
[RIO DE JANEIRO, 2006]
O Olympique de Marseille, treinado pelo campeão mundial Didier Deschamps, confirmou hoje a contratação do veterano Fernando Morientes. O jogador, de 33 anos, já não vive mais seus anos de glórias. Em meio aos elogios marcados, o técnico não deixou escapar o sentimento. Isso que é chegar com moral, hein, Moro.
– Gostaríamos de ter contratado um jogador que fez 20 gols na última temporada, mas não temos condições de pagar um mínimo de 15 milhões de euros.
[MARSELHA, 2009]
Depois da derrota contra o Avaí, Tcheco estava muito rebeldinho. Em crise de beleza e não sabendo ao certo se queria continuar recebendo um objeto fálico no pós-jogo, o jogador soltou as cadelas no microfone.
– Quando o time perde, o pepino é comigo. Quando ganha, quem tem fama de ser o bonitinho da torcida, é aplaudido.
A pergunta que fica é: quem é o bonitinho? Souza?
[FLORIANÓPOLIS, 2009]
Mas se Ciro queria ser o dono da noite com um gol e uma pérola, Carlinhos Bala não quis deixar barato. Ninguém queria saber de seu gol, e só perguntavam sobre a revelação do Sport, o garoto que chora. Mas Bala, conhecedor dos espinhosos caminhos do futebol, alertou:
– Ah, a idolatria vai aumentar né, tem que ter a cabeça no chão para depois não fazer besteira.
[RECIFE, 2008]
Os dois vestiam a mesma camisa. Carlinhos Bala, veterano e andarilho do futebol nordestino e Ciro, a grande revelação do Sport, tinham motivos para comemorar. O primeiro fez seu gol e o segundo, em sua primeira partida nos profissionais do Leão, deixou sua marca. Chorou. Questionado sobre o belo momento que vivia, deu uma lição de vida.
– Tem que ser pessimista para conseguir as coisas.
[RECIFE, 2008]
Germán Herrera está revoltado. Depois da pífia atuação do árbitro na partida contra o Avaí, o argentino desabafou. Não aguenta mais as faltinhas do futebol brasileiro. E, principalmente, não aguenta mais essa impessoalidade do esporte bretão.
– Na próxima partida, vou dar um beijo no zagueiro para ver se não tomo cartão amarelo.
[PORTO ALEGRE, 2009]
Pós-jogo, à Gaúcha, algo como: “… talvez se trouxessem árbitros de fora, porque assim parece jogo de maricas…”
paulo está conversando. 
Lari está conversando. 
Frases do Futebol 
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